o capitão jamais admitiria. "no meu tempo não era assim..." mas o fato é que se fôssemos imaginar uma versão feminina do nosso bucaneiro preferido, ela seria a carmencita. dona do famoso gaiola azul, em dia de pouco movimento ela nos brindava com alguns "recuerdos", em seu portunhol manjado.
reza a lenda que andava às voltas com um adônis. um macho alfa, como dizia. e na noite em que foram ao desfrute, ela teve algumas surpresas. primeiro que o tal moço, de uma grande beleza física e dotes excomunais:
- yo pense que aquilo no ia entrar...
mais tarde, o gajo acabou por lhe confessar que era um auxiliar de funerária. ela começou a imaginar aquelas mãos que lhe cobriam de carinho, também lavavam os corpos gelados.
parece que ele tinha um desempenho digno de filme pornô, tanto vigor e movimento. até que saiu com a pérola:
- ontem tinha uma mulher lá, a pele dela tava da cor desse teu abajur (um amarelo âmbar).
pobrecita da carmencita. mas ela se diverte contando. e a gente com prazer, vai aprendendo.